Os erros estão aí para serem evitados. Quer dizer, é mais ou menos nessa linha de raciocínio que encaramos os erros, certo? Não que sejamos um guru que saiba todos os “comos” e “porquês” da vida, do universo e tudo mais.

A gente erra por errar. A Lily já nos dizia que o errado é ter medo de errar, porque, dessa maneira, nós nunca saberíamos se aquilo foi um erro ou não.

Mas e então, foi um erro?

Talvez tivesse sido um erro o Ted ter ficado com a Robin. Talvez tivesse sido um erro o Ross voltar com a Rachel. Talvez tivesse sido em erro a segunda trilogia de Star Wars. Talvez tivesse sido um erro a nona temporada deScrubsMatrix Reload também poderia ter sido evitado.

“Talvez estivessem certos, talvez não. Mas é bem isso, bastante talvez”

E se você contar, dará mais dedos das mãos. Um quarto e quinto Piratas do Caribe pode ter sido um erro. Batman v Superman pode ter sido um erro. Falar que todo filme nacional não presta poderia ser um erro. Dar um Oscar para o Leonardo DiCaprio por O Regresso e não por O AviadorDjango LivreO Lobo de Wall Street pode ser um erro.

A gente continua errando porque, no final das contas, errar faz parte. Erraram na entrega do melhor filme do Oscar, não era mesmo para La La Land ter vencido. Erraram no cast dos atores e atrizes para o Oscar, e foi mais de uma vez, não é mesmo? Às vezes, uma selfie ou entrega de pizza para o mestre de cerimônia do Oscar seja mais efetivo do que, sei lá, aparecer somente de cueca. Mas era o Neil Patrick Harris, esperávamos mais, fazer o que né?

“Fala a verdade vai, poderia ter sido melhor né?”

Claro, existem, também, aqueles erros que não são erros de uma ação, e sim erros daquilo que a gente simplesmente deveria ter feito, ou deixado de ter feito. Deveria ter assistido Breaking Bad. Talvez eu deveria ter assistido Game of Thrones para entender as piadas que ocorrem na internet. Deveria ter assistido mais e mais vezes Seinfeld, bem na época que o Canal 21 pegava na minha televisão.

Como também aquele grupo de adolescentes que resolvem passar o final de semana juntos em uma casa bem no meio da floresta ou no acampamento em Crystal Lake. Claro que pegar no sono quando se tem um monstro é um erro. Subestimar zumbis é um erro. Comprar bonecos de um metro e meio é um erro maior ainda. Teimar em ficar em casa depois dos vídeos revelarem que as coisas se mexem sozinhas, não chega a ser um erro, a gente pode chamar de teimosia.

“Bem, não era bem isso que eu quis dizer a respeito de não subestimar zumbis…”

Se os erros estão aí, como evitá-los se, por si só, sabemos que eles acontecerão?

Bem, daí seria um erro acreditar que os erros podem ser evitados. Talvez possam ser prorrogados, não é mesmo?

Então, voltando lá para a frase da Lily, que abre esse post, não podemos temer em errar porque, caso a gente não faça, nunca saberemos se um erro foi, ou não, de fato, um erro.

Talvez o caminho seja continuar em frente. 

Acertando e errando.

Às vezes acertando um pouco mais, um pouco menos, mas indo em frente.

E então, já errou bastante?

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